quarta-feira, 19 de junho de 2013

Linklove {6}

Cá estamos com outro linklove <3 todo misturado. E, desta vez, acompanhado de (poucas) reflexões revolucionárias e/ou feministas... É que eu também respiro o ar deste país! Neste linklove, nós temos um artigo sobre a música na série Game of Thrones (totalmente não-engajado! rs), uma reflexão sobre moda e minimalismo, outra sobre feminismo e literatura (é de leve, prometo!) e uma compilação sobre os protestos em São Paulo, para os retardatários. :)


  • Primeiro, vamos ver uma coisa levinha... Neste link (clique), temos cinco coisas sobre a música em Guerra dos Tronos, série da HBO (em inglês). Cuidado, contém spoilers! You've been warned.
  • Para os que ainda não estiverem se sentindo muito bem informados sobre os protestos que se espalharam pelo Brasil, aqui (clique) você pode ver como isso começou, em São Paulo. São quase trinta demonstrações (todas curtinhas!) do que os protestos realmente significam. É bom dar uma olhada, no caso de você ter passado estes últimos dias em Marte. :) Mas também pode olhar se você quiser saber de todos os detalhes, ou se ainda estiver precisando que a indignação cresça dentro de você (!). Além disso, neste outro link AQUI tem uns cartazes muito legais de manifestantes, vale a pena conferir. Ambos do site "Melhor que Bacon".

  • E para quem não só está atualizadíssimo no assunto das manifestações, mas também nas tirinhas de Armandinho (clique pra curtir no FB) (que está super-engajado na causa toda), AQUI tem uma entrevista com o seu criador, Alexandre Beck.
    Estou apaixonada demais por essa tirinha especificamente.

  • Ok, vamos, então, ser engajadas até quando se trata de moda: a Oficina de Estilo traduziu um post de Garance Doré com algumas reflexões interessantes sobre moda, consumismo e "minimalismo". Clica AQUI pra ver! :) Elas acrescentaram comentários próprios e eu acho que, para quem se interessar pelo tema, vale a pena dar uma olhada. :) [EXTRA: Achei um post com dicas de Garance sobre como ficar bem em fotos (clique) e achei que poderia interessar, né, ainda mais vindo de quem vem! (em inglês.)]
  • Carol é uma amiga ótima e que me faz pensar em coisas diferentes, por novas perspectivas. Sempre tenho a impressão de que cresço com as nossas conversas... Recentemente, ela comentou (no blog, inclusive, olha aqui!) que a classificação de alguns livros na categoria "chick lit" a incomodava. Primeiro, eu achei que ela mesma não dava tanta importância a isso; depois achei que ela estava exagerando, até que... a-ha! A minha ficha caiu! Se eu me considero feminista, deveria ter prestado atenção nisto desde o começo, mas não o fiz. Agora que já entendi (eu acho), explico: para mim, o problema principal não é simplesmente a palavra "chick" em si (que é usada para falar de forma depreciativa sobre a inteligência das mulheres, ainda que de forma velada), e sim o fato de que livros escritos por mulheres, em geral, são efetivamente tratados como sendo um gênero específico (e, muitas vezes, inferior!), em geral destinado a um público específico E feminino. Ou seja: reduz demais a voz das mulheres, porque reduz o público leitor, ao passar a mensagem de que os livros não serão tão inteligentes, ou bem-escritos. Você pode estar se perguntando, como uma simples definição de gênero literário pode fazer tudo isso? E eu respondo: publicidade. Marketing. Design. Dá uma olhada neste post que eu encontrei entre os blogs que leio. Nele, Iris mostra algumas capas que provavelmente seriam diferentes, a depender simplesmente do sexo do autor, sem qualquer alteração no conteúdo. Ela "colheu" as imagens nesta hashtag do tumblr: #coverflip. Será que os homens leriam os livros que lêem, se a publicidade fosse (tolamente) voltada apenas para o público feminino? Acho que não. Portanto, vamos pensar duas vezes antes de dizer que "isso é livro de mulherzinha." Podemos estar ajudando a calar uma autora, sem nem conhecermos a obra. (Confesso: já fiz muito isso. Mas eu aprendo e melhoro com o tempo! Praaaaticamente um vinho ;D)

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